As Seis Pontas da Estrela, romance de Zevi Ghivelder publicado em 2003 pela editora Arx, aborda a vinda dos judeus para o Brasil nas décadas de 1920 e 1930. O autor fala das dificuldades pelas quais esse povo passou na nova terra, a luta por sua sobrevivência, dignidade e, principalmente, liberdade. Certamente um relato importante sobre um período marcante da história mundial. O romance fala do casal Jankiel e Sara Grinman, que desembarcou no Rio de Janeiro, vindo da Bessarábia. Eles alimentavam muitos sonhos com relação à nova vida que teriam e, com o nascimento de Marcos, no Brasil, filho único do casal, a realidade se mostrou outra.
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2.3.08
Casal bessarábio no Rio
As Seis Pontas da Estrela, romance de Zevi Ghivelder publicado em 2003 pela editora Arx, aborda a vinda dos judeus para o Brasil nas décadas de 1920 e 1930. O autor fala das dificuldades pelas quais esse povo passou na nova terra, a luta por sua sobrevivência, dignidade e, principalmente, liberdade. Certamente um relato importante sobre um período marcante da história mundial. O romance fala do casal Jankiel e Sara Grinman, que desembarcou no Rio de Janeiro, vindo da Bessarábia. Eles alimentavam muitos sonhos com relação à nova vida que teriam e, com o nascimento de Marcos, no Brasil, filho único do casal, a realidade se mostrou outra.1.3.08
Judeus brasileiros guerreando na Espanha e na França
O Professor Henrique Samet, da Faculdade de Letras da UFRJ, publicou na edição de outubro de 2004 da Revista Espaço Acadêmico o artigo Non passaran olvidados: Judeus do Brasil na Guerra Civil Espanhola e Resistência Francesa:"A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) atrai a atenção de historiadores de nacionalidades diversas não só por ter sido a antevéspera de uma conflagração maior mas porque envolveu cidadãos de muitas origens, agrupados nas famosas Brigadas Internacionais, um chamado e recrutamento de voluntários patrocinados pela esquerda, principalmente, a comunista, para combater ao lado das forças republicanas em luta contra o franquismo.
Já existem trabalhos acadêmicos, teses, artigos, e memórias, abordando a específica participação de brasileiros nesta empreitada perdida que mobilizou sonhadores idealistas, românticos, aventureiros e revolucionários.
No entanto, como seria de se esperar, a ênfase temática é dada ao grupo majoritário, basicamente 14 militares e 2 civis brasileiros, que, reprimido o levante de 35, ameaçados de cadeia, com penas a cumprir e sem uma perspectiva breve de mudança de rumos na política nacional, optaram e foram incentivados a transportar o ardor de seus ideais para outras paragens. En passant, mencionam, sem agregá-los a conta de brasileiros (16), um número ainda não especificado de judeus, então residentes no Brasil, (talvez mais que 6 e certamente 4), que, expulsos do país, ou achando conveniente dele se retirarem, após o levante de 35 e prisões, também fizeram esta opção e foram levados a se defrontar diretamente não só com o franquismo espanhol mas, posteriormente com os nazistas em terras francesas. De certa forma, junto com o grupo maior de nacionais foram os pré-pracinhas brasileiros mas com três 'agravantes': eram comunistas, judeus e partisans."
Leia aqui o artigo completo, que menciona, entre outros, judeus de origem romena tais como Reutberg, Lipes, Gandelsman, Gutnik, Hachternwacker, Garfunkel, Zibenberk, Smoritchersky e Krichner.
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