Briceni (Brichon, Brichany, Бричень, Бричаны, Briceni Târg, Briceni Sat) é uma pequena cidade no norte da Bessarábia, hoje parte da República da Moldávia. (Na figura, divisão em distritos da província de Briceni, a mais setentrional da Moldávia, cuja capital é a cidade homônima.)
Em 1817, ela já contava com 137 famílias judias. Em 1897, detendo já uma das maiores comunidades judaicas da Bessarábia, Briceni abrigava 7.184 judeus, o que significava 96,5% da população.
No fim do século XIX, lá moravam 972 artesões judeus, em sua maioria peleteiros, que produziam e exportavam cerca de 25 mil casacos de pele por ano; ademais, 25 famílias judias se dedicavam à horticultura e à lavoura do tabaco, ao passo que 700 judeus eram trabalhadores diaristas.
Em 1924, lá havia 125 agricultores judeus cujas lavouras se estendiam por 64 km², parte delas arrendadas.
Em 1940, quando sua população judaica somava cerca de 10 mil pessoas, a cidade foi ocupada, junto com toda a Bessarábia, no contexto da II Guerra Mundial, por forças soviéticas, que confiscaram a maior parte dos bens particulares e da comunidade, utilizaram a sinagoga como celeiro e deportaram 80 líderes comunitários judeus para a Sibéria.
Em 1941, as tropas romenas reconquistaram a Bessarábia com o apoio do exército alemão, assassinando numerosos judeus. Judeus das cidades vizinhas de Lipcani e Secureni foram concentrados num ghetto em Briceni e, em julho, despachados para uma marcha da morte da qual poucos voltaram em 1945.
Conforme o censo de 2004, vivem hoje 8.765 pessoas em Briceni, das quais um número insignificante é composto por judeus.
Em 1817, ela já contava com 137 famílias judias. Em 1897, detendo já uma das maiores comunidades judaicas da Bessarábia, Briceni abrigava 7.184 judeus, o que significava 96,5% da população.
No fim do século XIX, lá moravam 972 artesões judeus, em sua maioria peleteiros, que produziam e exportavam cerca de 25 mil casacos de pele por ano; ademais, 25 famílias judias se dedicavam à horticultura e à lavoura do tabaco, ao passo que 700 judeus eram trabalhadores diaristas.
Em 1924, lá havia 125 agricultores judeus cujas lavouras se estendiam por 64 km², parte delas arrendadas.
Em 1940, quando sua população judaica somava cerca de 10 mil pessoas, a cidade foi ocupada, junto com toda a Bessarábia, no contexto da II Guerra Mundial, por forças soviéticas, que confiscaram a maior parte dos bens particulares e da comunidade, utilizaram a sinagoga como celeiro e deportaram 80 líderes comunitários judeus para a Sibéria.
Em 1941, as tropas romenas reconquistaram a Bessarábia com o apoio do exército alemão, assassinando numerosos judeus. Judeus das cidades vizinhas de Lipcani e Secureni foram concentrados num ghetto em Briceni e, em julho, despachados para uma marcha da morte da qual poucos voltaram em 1945.
Conforme o censo de 2004, vivem hoje 8.765 pessoas em Briceni, das quais um número insignificante é composto por judeus.
3 comentários:
Sou filho de Gherson Auster nascido em Briceni em 21/03/1906 e vindo para a Bahia, Brasil em 1923por conta da perseguição Russa. Gostaria de obter o e-mail de Jaime Serebrenic pois ele também é baiano e como esteve recentemente em Edinet que é vizinha a Briceni gostaria de saber dele se viu ou teve qualquer informação sobre a família Auster.
Atenciosamente
Valter Hertz Auster
Prezado Valter, se tiver a gentileza de me enviar suas coordenadas ao endereço fernandokla@gmail.com , vou encaminhá-las à família Serebrenic.
Olá Fernando,
meu nome é Janete Kislansky, moro na Bahia e sou filha de José Kislansky, nascido na Briceni no dia 9 de janeiro de 1913. Gostaria de saber se ainda encontro algum parente aí nesta cidade. Meu blog é www.janetekislansky.blogspot.com e meu e-mail é kislansky@hotmail.com. Desde já agradeço a atenção, abraço, Janete
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